Mesmo roteiro, personagens diferentes e uma história de amor diferenciada também.
Mudou o cenário, mudou o figurino e a sonoplastia.
Agora o sentimento da protagonista é correspondido.
Bacana, não?
Até demais. O coração dela está prestes a explodir de tanto amor que há nele.
E o que ela mais quer é encontrar o seu amado, seu tão esperado amado.
Ele surgiu quando ela achou que tudo na sua vida havia ficado azul, que nem aquele holofote que estava sobre ela no palco.
Ela vivenciava um drama, daqueles épicos.
Após muitos atos passando por situações constrangedoras, que só machucava seu coração, ela finalmente obteve a luz amarela em sua cena. Após essa luz, veio a rosa.
E tudo na sua vida voltou a ter sentido. Suas palavras não estavam perdidas, soltas, perambulando pelo ar. E sim, havia alguém para ela falar tudo que desejou falar para alguém um dia.
E foi, à procura de seu querido amado, durante 3 horas de encenação.
Até que, faltando 3 minutos para o término, ela o vê parado, ali, sob a luz da alvorada, entre as árvores, cantando uma bela e longa canção para a sua amada, que um dia há de encontrá-lo. Trocaram olhares por uns minutos para que suas mentes registrassem de fato que haviam se encontrado. Lépidos, se entregaram num longo e infinito abraço, que ali , demoraria por mais algumas horas.
Fecham-se as cortinas.