segunda-feira, 23 de maio de 2011

Olha

Ele: Olha!
Você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo
Eu gosto mesmo assim...

Ela: Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....

O que é

É uma verdade que sempre sou eu que acabo estragando tudo.
Tento ver os dois lados, mas sempre acabo colocando toda a culpa no outro.
Todos os defeitos que reparo nos outros, as vezes vem de mim e eu nunca percebo.
Talvez isso tenha acontecido por conta de algo que aconteceu comigo há alguns anos, onde amei muito alguém e que não valeu a pena, pois não era completamente recíproco.
O pior de tudo é que tento mudar e não consigo.
Acho que dessa vez, com ajuda de um outro alguém irei mudar esse meu jeito um pouco mais fácil.
Com o tempo será assim, um ajudando o outro a melhorar em cada detalhe.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Embaralhadas

Mesmo roteiro, personagens diferentes e uma história de amor diferenciada também.
Mudou o cenário, mudou o figurino e a sonoplastia.
Agora o sentimento da protagonista é correspondido.
Bacana, não?
Até demais. O coração dela está prestes a explodir de tanto amor que há nele.
E o que ela mais quer é encontrar o seu amado, seu tão esperado amado.
Ele surgiu quando ela achou que tudo na sua vida havia ficado azul, que nem aquele holofote que estava sobre ela no palco.
Ela vivenciava um drama, daqueles épicos.
Após muitos atos passando por situações constrangedoras, que só machucava seu coração, ela finalmente obteve a luz amarela em sua cena. Após essa luz, veio a rosa.
E tudo na sua vida voltou a ter sentido. Suas palavras não estavam perdidas, soltas, perambulando pelo ar. E sim, havia alguém para ela falar tudo que desejou falar para alguém um dia.
E foi, à procura de seu querido amado, durante 3 horas de encenação.
Até que, faltando 3 minutos para o término, ela o vê parado, ali, sob a luz da alvorada, entre as árvores, cantando uma bela e longa canção para a sua amada, que um dia há de encontrá-lo. Trocaram olhares por uns minutos para que suas mentes registrassem de fato que haviam se encontrado. Lépidos, se entregaram num longo e infinito abraço, que ali , demoraria por mais algumas horas.
Fecham-se as cortinas.

domingo, 15 de maio de 2011

Segunda parte

Não, querido, as coisas não funcionam assim.
Primeiro você procura entender o que se passa para depois julgar. Aprendi isso da pior forma possível e talvez você também aprenda. Ou não, você nunca chegou a aprender nada que se passa nessa vida, afinal, você continua do mesmo jeito. Sei que as pessoas não devem mudar pra agradar outras, mas há uma certa mudança para poder tudo ficar em um certo equilíbrio. Eu acreditei que realmente tudo ia ser diferente, da minha maneira... se você não entendeu, é uma pena. Sinto agora aquele vazio que sentia há uns meses atrás. Sim, você realmente tava preenchendo isso tudo e de uma forma perfeita. Mas, como tudo na minha vida não é fácil, então já estou meio que acostumada, de uma forma ruim, claro. Não sou também de ficar fazendo discursos e mais discursos sobre uma situação, assim como eu canso, você também deve se cansar. E eu sinto muito isso ter tomado o rumo que tomou. O que eu posso fazer? Simplesmente nada, tentei o suficiente, mas você desacreditou e me culpou por isso. É realmente uma pena..
.

Numero 2

É sempre assim, quando você pensa que tudo está às mil maravilhas, algo vem pra te derrubar. Eu queria não ter apostado nisso, queria não ter acreditado que dessa vez ia ser diferente, mas como sempre, esse meu maldito “sonhar” fala mais alto e no fim, sempre quebro a cara. Vou voltar ao início e deixar as coisas como deveriam estar, e como era pra ter estado quando eu me decidi que ia ser daquela forma. Não vou deixar de sonhar, ah, não mesmo! Mas sempre estarei com o pé na realidade agora, e não vou mais acreditar em coisas que sei que nunca darão certo. E assim eu volto a ter o vento com companhia. E lá vamos nós, sweet wind.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Metade

Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...

Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?...(2x)


Adriana Calcanhotto

sábado, 2 de abril de 2011